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Sono ao Dirigir
25/09/2019

Sono ao volante é tão perigoso quanto álcool

A sonolência ao volante é responsável pelo segundo maior número de acidentes automobilísticos nas estradas brasileiras. Assumir a direção do veículo com sono pode ser tão perigoso quanto beber e dirigir. Segundo dados da Associação Brasileira do Sono (ABS), o sono ao volante é responsável por 30% das mortes e 20% dos acidentes em todas as vias do país.

De acordo com a Associação de Medicina de Tráfego (Abramet), após 19 horas sem dormir ocorre a diminuição de desempenho equivalente a quem bebeu seis copos de cerveja ou três de vinho. E quem dirige após dormir menos de sete horas tem o dobro de chances de sofrer (ou causar) um acidente.

Uma pesquisa realizada Academia Brasileira de Neurologia (ABN) revelou dados alarmantes. Cerca de 60% dos 495 entrevistados dormem entre quatro a seis horas, menos do que gostariam, sendo que mais de 80% das pessoas gostariam de dormir mais de sete horas.

A pesquisa também mostrou que 65% sentiram sono dirigindo na cidade. Na estrada, o percentual é maior: passou para 68%. Motoristas que já se envolveram em acidentes porque sentiram sono foram 16% . Os dados também indicaram que quase metade das pessoas já parou o veículo na estrada por causa de sono e que cerca de 75% já tentaram reduzir o sono parando para tomar café.

Ainda segundo a entidade, entre 10% a 15% da população sofrem com algum tipo de dificuldade para dormir. O problema pode comprometer severamente a capacidade de dirigir. São mais propensos a dirigir sonolentos motoristas profissionais, indivíduos com transtornos do sono não diagnosticados, adultos de 18 a 29 anos (71%), homens (56% x 45%), adultos com crianças em casas (59%) e trabalhadores de turnos (36%).

Mitos e Verdades sobre o sono ao dirigir

Mito: Parar para tomar um café ou outra bebida estimulante (chá preto, refrigerantes à base de cola). Realidade: O café tem efeito imediato, mas só dura de 5 a 10 minutos.

Mito: Abrir o vidro, aumentar o som do rádio ou colocar a mão no teto. Realidade: Essas ações não espantam o sono e só atrapalham a atenção do motorista na via.

Mito: Aumentar a velocidade. Realidade: Ajuda a manter o nível de atenção à frente, mas não ao que se passa ao redor do motorista.

Mito: Lavar o rosto. Realidade: Dá uma sensação de alerta, mas o cansaço volta a aparecer dentro de alguns minutos.

Fonte: Revista Quatro Rodas e Agência Brasil

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